Polícia identifica suspeito de ser dono de arma encontrada em pacote de fralda enviado para creche

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Revólver calibre .38 encontrado no fundo de pacote de fraldas por funcionários de creche municipal, em Itajobi (SP), e apreendido pela Polícia, no dia 8 — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Revólver calibre .38 encontrado no fundo de pacote de fraldas por funcionários de creche municipal, em Itajobi (SP), e apreendido pela Polícia, no dia 8 — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil identificou o suspeito de ser o dono da arma encontrada dentro de um pacote de fraldas em Itajobi, no interior de São Paulo.

O homem é apontado como ex-companheiro da mulher que entregou, no dia 8 de maio, as fraldas na escola onde as filhas estudam. Intimado a prestar depoimento, o suspeito alegou que só vai se manifestar em juízo, de acordo com o delegado de Itajobi, Waldir Baldo Neto.

O delegado também instaurou medida cautelar em benefício da mulher, com pedido de instrumento protetivo baseado na Lei Maria da Penha.

Medida protetiva

Ainda no dia em que a arma foi descoberta, a mulher prestou depoimento na Delegacia de Itajobi. Ela informou que tinha terminado dias antes o relacionamento com o suspeito.

No depoimento, ela contou que, além das fraldas, separou roupas e outros objetos, que as filhas não usam mais, e fez doações para entidades como hospital e orfanato. Depois de levar o pacote de fraldas para a creche onde estudam as meninas, foi até a agência bancária e ao chaveiro.

Funcionários da creche descobriram o revólver calibre .38 entre as fraldas, no fundo do pacote, e acionaram a Polícia Militar. Os policiais abordaram a mulher quando retornava para casa.

Ao ser questionada, ela imediatamente caiu no choro, de acordo com o boletim de ocorrência. A mulher negou saber da existência do revólver, tanto em conversa com os policiais, quanto no depoimento ao delegado.

Quatro dias depois, a mulher voltou para a delegacia para entregar 18 munições do revólver, das quais 5 estavam deflagradas. De acordo com o que ela relatou ao delegado, as munições estavam dentro do guarda-roupas, no meio das coisas do ex-companheiro.

As munições e o revólver foram apreendidos pela Polícia Civil, que prossegue na investigação do caso.

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