O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 800 milhões para a digitalização dos medidores de três concessionárias de energia elétrica da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz).
Com o recurso, serão comprados e instalados medidores inteligentes nas casas, em substituição aos atuais, que são eletromecânicos ou eletrônicos. Dessa forma, a transmissão de consumo de energia elétrica será feita de forma remota e em tempo real – entenda mais abaixo.
A substituição deve acontecer entre 2025 e 2029, com um custo total estimado em mais de R$ 1,2 bilhão.
Quais regiões serão beneficiadas pela troca de medidores de energia elétrica?
Os recursos, provenientes do financiamento do BNDES, serão destinados a três empresas controladas pela holding da CPFL, entre elas, a CPFL Paulista, que atende a região de Campinas. Além disso, a CPFL Piratininga e a Santa Cruz também serão beneficiadas.
A CPFL Paulista, que atende cerca de 5 milhões de clientes em 234 municípios de São Paulo, vai receber R$ 326,3 milhões para a substituição dos equipamentos de medição de energia elétrica.
O que muda com os medidores inteligentes?
Com a instalação dos medidores inteligentes, a transmissão de consumo será feita de forma remota e em tempo real, eliminando a necessidade de leituras manuais mensais de consumo, que, de acordo com a companhia, são passíveis de erros, atrasos e custos de deslocamento.
Dessa forma, a CPFL espera melhora na gestão em caso de interrupção do fornecimento de energia e a melhora na gestão e monitoramento em tempo real por parte dos consumidores sobre o uso da sua energia, possibilitando o ajuste dos hábitos de consumo, para reduzir as contas de eletricidade, além da adoção de um consumo mais consciente.
“Esse é o primeiro plano de investimentos para a implantação de medidores inteligentes aprovado pelo BNDES. O projeto resultará na aquisição de equipamentos inovadores, de fabricação nacional, que oferecem diversos recursos tecnológicos para gestão do consumo de energia, garantindo agilidade nos serviços prestados pelas distribuidoras, beneficiando os consumidores”,explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
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