CidadesNotícias

Costa Rica MS: paraguaio e peão morreram em voo experimental

A polícia chegou a identificação dos dois homens que morreram após queda de um avião de pequeno porte no início da tarde deste sábado (31), perto de uma usina cana-de-açúcar em Costa Rica, cidade distante cerca de 326 quilômetros de Campo Grande. Trata-se de: Carlos Antônio Gomez Ortiz, 31 anos, paraguaio e piloto da aeronave, e o funcionário da fazenda, Elison de Jesus Martines, de 40 anos.

O Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) está em Costa Rica e aguardou a chegada, na tarde deste domingo (1º), do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Ao Campo Grande News, a delegada Ana Cláudia Medina, titular do Departamento, informou que se trata de uma aeronave experimental Paradise prefixo PU ICL.

 

O avião estava há alguns dias no pátio do aeroporto da cidade. O piloto sobrevoou a região por aproximadamente 40 minutos e, ao tentar pousar, a aeronave arremeteu e acabou caindo. Ao tocar o solo, o avião pegou fogo e as duas vítimas não conseguiram sair.

“A aeronave estava bastante destruída pelo fogo. Em um primeiro momento não foi possível a identificação das vítimas, sendo possível apenas determinar que eram do sexo masculino”, disse o delegado de Costa Rica, Jhonny Garcia.

Em um vídeo encaminhado pelo canal de comunicação Direto das Ruas, um cinegrafista amador comenta que um avião caiu e se espanta com o ‘fogaréu’. Equipes do Corpo de Bombeiros fizeram o controle das chamas que se alastraram pela vegetação.

Conforme a delegada Medina, ontem, a prioridade foi a liberação dos corpos. “Liberamos primeiro os corpos e assim que os destroços do avião esfriaram, demos início ao trabalho de investigação. O que levantamos até o momento é que a aeronave estava fazendo um voo de experiência, voou cerca de 40 minutos na localidade e o sinistro ocorreu quando ela estava realizando o pouso”, comentou.

Avião experimental – Quando se fala em aeronave experimental, refere-se a aviões que podem ser construídos a partir de projetos próprios, com kits pré-fabricados ou plantas de engenheiros aeronáuticos. Diante disso, não estão certificadas para uso regular, por não serem submetidas a detalhados processos de homologação pelo Estado.

Esses aviões são geralmente utilizadas para pesquisas de comportamento de voo e experimentação de novas tecnologias aeroespaciais.

Compartilhe essa notícia com seus amigos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *