Polícia prende quadrilha suspeita de furtar fábricas de joias em Rio Preto.
A Polícia Civil prendeu uma quadrilha suspeita de furtar fábricas de joias em São José do Rio Preto (SP). Em dois anos, foram quatro vítimas e prejuízos milionários. A operação ocorreu no dia 7 de maio, em São Paulo (SP).
Segundo a polícia, a investigação mostrou que os criminosos perfuravam as paredes, invadiam os prédios das empresas, procuravam pelo cofre para romper o cadeado com ferramentas e retornavam à noite para pegar os produtos. Cada furto rendia de R$ 1 a R$ 2 milhões.
Quadrilha perfurava paredes para furtar as joias em Rio Preto (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O delegado responsável pela investigação, Paulo Buchala, disse que as investigações começaram após o número de furtos contra as fábricas aumentar desde 2022. Foram quatro crimes cometidos nos bairros Vila Maceno, Jardim Nazareth, Vila Redentora e Vila Anchieta.
Com base em um furto de alto valor contra uma empresa no bairro Vila Anchieta, cometido em 2023, foi constatado que a ação era feita por um grupo especializado. Segundo o delegado, essa empresa afetada teve um prejuízo tão relevante que precisou encerrar as atividades.
“São José do Rio Preto é considerado um polo joalheiro. E, de 2022 para cá, as equipes observaram um aumento no número de furtos. Já foram quatro, entre consumados e tentados. Eles não vão esporadicamente, eles analisam e estudam a empresa”, comenta o delegado.
Cofre foi arrombado pelos suspeitos de furtar joias em Rio Preto (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A quadrilha tem pelo menos seis integrantes, sendo que quatro já foram presos. Entre eles, está o financiador do grupo, que pagava as despesas da quadrilha. De acordo com o delegado, cada um dos ladrões era contratado por R$ 23 mil. Apenas um dos presos confessou o crime.
Todas as joias furtadas, conforme apontou a investigação, eram levadas para São Paulo para serem derretidas. O ouro obtido no processo era transformado em barra, para ser revendido.
“No dia 7, deflagramos a operação que visava o cumprimento das prisões e nove mandados de busca domiciliar. Em São Paulo, nós prendemos quatro temporariamente”, concluiu o delegado.
Os suspeitos foram presos por furto duplamente qualificado e associação criminosa. O material furtado não foi recuperado. A Polícia Civil está investigando o crime.