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Contrariando a média nacional, preço da Cesta Básica sobe em Campo Grande, e é o 5º mais alto entre capitais

No mês de outubro de 2023, enquanto a maioria das capitais brasileiras registrou uma diminuição no preço da cesta básica, Campo Grande viu um movimento contrário com aumento de 1,08%. Este dado vem do relatório mensal do DIEESE, que mostrou também uma variação negativa de -6,91% no comparativo anual para a capital de Mato Grosso do Sul.

Carga de trabalho e salário mínimo

Em Campo Grande, a carga horária média de trabalho necessária para adquirir a cesta básica foi de 113h50m, um valor consideravelmente menor do que as 119h37m registradas em outubro de 2022. Este dado sugere uma leve melhora no poder de compra do trabalhador campo-grandense, embora o custo da cesta tenha subido no último mês.

Com o salário mínimo estabelecido em R$ 1.320,00, o percentual do rendimento líquido comprometido com a compra da cesta básica em Campo Grande é de 55,94%. Este índice se enquadra na média nacional, que em outubro de 2023 ficou em 52,72%, indicando que mais da metade do salário mínimo líquido é destinado à alimentação básica.

Inflação e custo de vida

A inflação dos alimentos, componente crucial no custo de vida, teve variações significativas em Campo Grande ao longo de um ano. Enquanto o tomate e o feijão apresentaram aumento nos preços, o valor do leite e da batata diminuiu. Estas variações são importantes indicadores para análises sobre a economia local e o padrão de vida dos habitantes.

A pesquisa do DIEESE aponta para desafios econômicos específicos na região, como a inflação de produtos essenciais e o equilíbrio entre o salário mínimo e o custo de vida. Estas informações são vitais para políticas públicas e planejamento financeiro familiar.

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