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Violência doméstica: Brasil é o 5º país que mais mata mulheres

A violência doméstica é uma realidade brutal que passa de geração para geração e o Brasil é o quinto país no mundo que mais mata mulheres. A informação é da presidente da comissão nacional dos direitos da família da Associação Brasileira de Advogados, dra. Nattasha Feighelstein, durante o Congresso Internacional de Direitos Humanos que está sendo realizado em Paranaíba.

Ela ressaltou que uma em cada cinco mulheres brasileiras sofre violência doméstica. Durante a palestra, a advogada enumerou os tipos de violência doméstica e familiar sofridas pelas mulheres, de acordo com a lei Maria da Penha. Para a dra. Nattasha, as violências de forma física, psicológica, moral, sexual e patrimonial são formas de agressão, que não ocorrem de forma isolada uma das outras e têm graves consequências para as mulheres.  

“Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada”, assinalou. Durante a apresentação, a palestrante citou números dos atendimentos da Delegacia de Atendimento à Mulher em Paranaíba, nos últimos anos, e considerou a média de 450 atendimentos anuais como satisfatória para uma cidade do porte de 40 mil habitantes.

Sistema carcerário está criando mais criminosos

Na segunda palestra da noite, o promotor de Justiça do Ministério Público, dr. Matheus Cartapatti, abordou o tema sobre a aplicação da sanção criminal no estado democrático de Direito e apontou paradoxos no atual sistema carcerário.

O promotor fez um histórico do crescimento de uma das organizações nascidas dentro do sistema carcerário e que hoje domina o tráfico de drogas, sendo considerada a 8ª maior organização criminosa do mundo. “Para ser considerada uma organização mafiosa, somente precisa trabalhar melhor a lavagem de dinheiro”, salientou.

O Congresso Internacional de Direitos Humanos realizado pelas Faculdades Integradas de Paranaíba prossegue até sexta-feira, 02 de junho. Nesta quarta-feira (31), as palestras serão realizadas pela especialista em Gestão Administrativa e Contábil, Renata Cristina Rios   e pelo promotor do Estado de São Paulo, dr. José Galbio de Oliveira Jr.   (Foto Parada Dez)

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