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2 de maio – Dia Mundial de Combate à Asma

A região Noroeste tem cerca de 2 milhões de habitantes. Agora, multiplique esta população por 10. Vinte milhões de brasileiros são asmáticos, doentes crônicos para os quais é dedicada esta terça-feira (2 de maio), o Dia Mundial de Combate à Asma. A data tem o objetivo de chamar a atenção da população para esta doença. “Muita gente não sabe, por exemplo, que a asma não tem cura, no entanto, para a qual existem tratamentos que melhoram muito seus sintomas a controlam. Portanto, a pessoa que perceber os sintomas da doença deve procurar o médico para se tratar e ter qualidade de vida”, ressalta o pneumologista Egberto Palmegiani Junior, do Austa Hospital, de Rio Preto.

A asma é uma doença comum causada pela inflamação das vias aéreas ou brônquios, como são chamados os tubos que levam o ar para dentro dos pulmões.

Os seus sintomas são falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chio ou chiado no peito e tosse. “Os sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Às vezes desaparecem sozinhos, mas a asma persiste, pois não tem cura”, salienta Palmegiani.
A causa exata da asma ainda é desconhecida, porém, segundo o médico do Austa Hospital, o consenso dos especialistas é que ela seja resultado de um conjunto de fatores genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais.

Existem alguns gatilhos que, expostos ao asmático, podem fazer surgirem os sintomas ou piorarem seu estado de saúde. Os principais gatilhos são ácaros, fungos, pólens, fumaça de cigarro, pelos de animais, fezes de barata, infecções virais, poluição ambiental e exposição ao ar frio.

Ao desconfiar de que pode ser asmática, a pessoa deve procurar o médico pneumologista, que perguntará sobre que sintomas tem, conversará sobre seus hábitos de vida e, após examiná-la e concluir pela possibilidade da doença, irá solicitar uma prova de função respiratória ou espirometria.

O tratamento é adequado a cada pessoa, destaca o pneumologista do Austa Hospital. “Devemos lembrar que a asma varia em cada indivíduo, ou seja, o tratamento para um asmático pode não ser o melhor para outro”, afirma Palmegiani.

O médico explica que a maioria dos pacientes é tratada com dois tipos de medicação, a chamada controladora ou de manutenção, que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma, e a medicação de alívio ou de resgate, que serve para minimizar os sintomas, quando houver piora do quadro clínico.

O pneumologista faz questão de ressaltar que a maioria dos asmáticos pode ter uma vida normal, sem se privar de nada. Para tanto, precisa evitar o contato com os gatilhos (poeira, fumaça do cigarro, pelo de animais, mofo, pólens, poluentes no trabalho etc), medicar-se diariamente e consultar-se periodicamente com o médico.

(da assessoria do Hospital Austa)

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